Quando a comparação é injusta

Comparar as nossas conquistas e realizações com base nos dados de outras pessoas, não traz  benefícios à nossa vivência, não há parâmetros que possam mensurar numa escala de valores justos, o quanto conseguimos avançar. Quando tomamos como base, aqueles que parecem estar sempre na dianteira,  que ganham todas, que conseguem mostrar resultados positivos em tudo que fazem, que os seus caminhos não apresentam tantas dificuldades, temos a impressão que a vida é injusta com as nossas causas. O placar desse jogo comparativo, quase sempre é negativo, a gente não ganha dentro e nem fora de casa.  Pensar dessa forma é pura especulação, porque não sabemos os caminhos percorridos por cada pessoa, nem o quanto andaram para chegar até este momento. Confesso que os meus filhos são o meu ponto fraco, estou sempre cobrando alguma coisa, essa situação muitas vezes é motivada pela comparação, pela ideia que tenho dos outros filhos e de outras famílias, e em alguns casos a balança é injusta, porque a vara pode medir para cima ou para baixo. Quando passamos a pensar nas dificuldades que passamos e do quanto batalhamos para chegar em determinados pontos, nos reconhecemos como vencedores, porque não interessa onde o outro chegou mas onde você pretende ir. Não há comparativos, a vida não é fácil para nenhuma pessoa, foca nos seus objetivos e lembra sempre de onde você partiu, tem gente que entra na corrida utilizando atalhos.  

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