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Mostrando postagens de abril, 2020

O segredo é acreditar

Somos reféns da nossa insegurança, colocadas na linha de frente para servir como escudo, o corpo reage mal diante dessa possibilidade. Temos medo sobre as consequências e reações da economia nessa pós-pandemia, a incerteza tem feito em fragalhos nossas emoções, num momento estamos seguras, prontas para todos os desafios que vierem, em outros nos mostramos frágeis sem saber direito como vai ser e com muito receio sobre o que está por vir. Trancadas em casa, temos tempo para fritar os neurônios na busca por uma solução, pensamos o tempo todo em coisas ruins e por mais firmes que os nossos pés possam permanecer, em alguns momentos pendem desgovernados, sem chão. Nesses momentos de fragilidade, não faça nenhum esforço para parecer forte, quando estiver com medo, assuma essa sua insegurança, sofre o seu momento de fraqueza, derrama suas lágrimas, fala sobre o que sente, expressa em palavras, coloca no papel, manda áudios no whatsapp, gaste toda fragilidade nesse instante de fraqueza, mas n

A gente quer conjugar o agora

As nossas ações caminham com mais frequência na direção dos resultados imediatos, daqueles que se mostram instantâneos, que são visíveis no momento em que são praticados. Há uma dificuldade na absorção de coisas que levam tempo para aparacer. A gente desiste de aprender novas atividades, porque leva tempo para absorver qualquer aprendizado. Desistimos também, de algumas dietas, porque paramos de comer em excesso por alguns dias e não emagrecemos ou porque emagrecemos e pensamos que o nosso metabolismo é cego, nem vai perceber que retomamos nossos antigos hábitos exagerados. A gente sempre pensa no prazer imediato, em fazer coisas que preencham os nossos anseios de forma instantânea, que não exija grandes esforços e nem tempo para acontecer. Não plantamos sementes, para não esperar o tempo da germinação, o pomar demorava para produzir, anos e anos esperando os frutos aparecerem, na época certa. A gente não sabe esperar pelo retorno da mensagem, cartas levavam meses até chegar a respos

Todos os dias estão cinzas

Todos os dias são cinzas, a luz do sol já não emite a luz perfeita para que possa pintar, sem cores definidas e sem expectativas pelas novas pinceladas, a tela em branco permanece intacta, indefinida, sem direção.  Pinceladas de azul, restaram apenas um pouco de esperança e as lembranças, do tempo, outrora, que a tela vazia não carecia de motivos ou luz especial. Olho o sol, quando nasce e quando se despede num espetáculo único, olho a chuva, que enche de cor o sertão, enxergo o vazio das ruas e a falta de alegria em alguns corações, vejo apenas mesmices, todos os dias são iguais. A beleza e a falta dela, não despertam o entusiasmo para as novas pinceladas. A tela sem nada, não encontra inspiração para uma nova criação. Sobra o tempo, a paleta de cores remete a grandes possibilidades, mas falta vontade para desvendar essa escassez de luz. Todos os dias estão cinzas, sem cor, não há nada que o preencha, nenhuma tinta é capaz para iluminar o vazio no qual estamos mergulhados. A gente a

O segredo é acreditar

O cérebro, para sobreviver diante das situações difíceis, de um jeito imprudente, busca o caminho da negação, faz de conta que, não há nada para se preocupar, nega até a morte e como bom advogado convence o corpo todo que o perigo não é real e o corpo sobrevive quando acredita. Presta atenção, em quantas vezes, pensou que não ia aguentar, esteve angustiado, com algum problema e, do nada, alguém fala alguma coisa, você absorve as palavras de um jeito diferente, a situação não muda, o problema continua lá mas, não sofre mais, não liga para as condições adversas, é convencido que tudo está dentro do controle e vai passar. Esse convencimento, traz uma sobrevida, para os que estavam morrendo angustiados, um instante de paz, que faz toda a diferença. Como um abraço amigo, o corpo aceita ser convencido, se deixa levar, naquele momento de desespero final, quando o cérebro vem com um ultimato, ou aceita pensar que o problema vai ser resolvido ou morre afogado neles. Fé é vida, os sobreviventes

Eu sei o que você fez no verão passado

Com o passar dos anos mudamos a forma e a escala de valores com a qual avaliamos situações e pessoas e passamos a compreender algumas ações. Conforme avançamos e adquirimos novas experiências, aumenta a capacidade para perceber que os erros e ações na juventude, são comuns, escalonados conforme a idade e as fases de cada vivência, há uma continuidade repetitiva dessas atitudes, reproduzidas ano pós ano. Ainda não aceitamos, algumas coisas que os nossos filhos fazem, incomodam algumas ações e a forma como decidem viver a vida. Desejamos um pouco mais de atenção, brigamos para não sermos esquecidas, algumas ordens e orientações já não são obedecidas na sua totalidade, exigimos responsabilidade e comprometimento em diversas áreas, queremos que tenham um direcionamento profissional antes de tudo. Essa fase exige adaptações e uma boa estratégia para preservação do amor, próprio e pelos filhos, se não buscarmos esse entendimento, é um período de grandes conflitos familiares. Mas, como um fi

Jogue fora as armas e plante flores

Basta uma palavra, para fazer a gente parar Basta uma grosseria, para a lágrima rolar Basta um "eu te amo" para a raiva passar Basta dizer adeus, para a saudade chegar Basta um instante de paz, para tudo voltar ao lugar Basta um sorriso, para o dia iluminar Basta um incentivo, para fazer chegar Basta comprometimento, para uma grande obra acabar Basta empenho para a multidão se salvar Somos protagonistas dentro da nossa história, a gente pode mudar tudo, escrever um novo roteiro, o mundo pode ser transformado, desde que esteja comprometido e se empenhe no desejo de mudar. Não importa o tamanho das suas ações, elas impactam de forma positiva a vida de uma ou de muitas pessoas, sempre podemos fazer alguma coisa, é questão de escolher e decidir pelo que é certo, o mundo não tem mais espaço para escolhas erradas. Cabe a cada pessoa o compromisso de aprender a viver, respeitando os direitos e as limitações de cada ser. Repense as estratégias e defina um plano para essas

O verdadeiro caos somos nós

Tudo que queremos é ficar em casa.Tudo que desejamos é fazer o que gostamos, sem pensar até quando e que não tem hora para acabar. Um pouco de descanso, para ler muitos livros, aprender e aliviar o estresse. O chefe bem que poderia liberar o home office, tudo que necessitava, era de tempo para ficar com a família, poder ficar um pouco mais na cama e não ter que ir para o trabalho em alguns ou em todos os dias da semana. sonhamos com dois meses de férias no ano a vida inteira. Cancelar alguns compromissos e fugir do trânsito, todas as sextas. Almejamos maior participação do estado e a devolução em serviços, dos impostos que pagamos. Os estádios da copa, estão virando hospitais. A gente sempre achou que as comunidades carentes deveriam estar unidas para resolverem os seus problemas sociais sem muitas interferências do poder público, conquistar o seu espaço com esforço. Também pedimos pela diminuição da distância entre ricos e pobres e pela justiça social. Queremos ficar longe da aglomer

POSSO AJUDAR?

Algumas pessoas tem uma capacidade extraordinária de mobilização, não medem sacrifícios e não pensam em dificuldades quando decidem fazer, mesmo sem condições financeiras ou situações favoráveis, conseguem movimentar um grande número de pessoas que possam abraçar a sua causa e com isso mudam a vida de muitos. Em épocas de crises, como essa pandemia do covid19, o egoísmo se instala de forma intensiva, pensamos apenas em resolver os nossos problemas mais urgentes, preencher as nossas necessidades, não enxergamos nada à frente, além das nossas dificuldades, não temos tempo para preocupações com o outro, essa situação serve como justificativa para que não faça nada, e nem divida o pouco que temos com outras pessoas em situação mais precária, cuido da minha vida e isso é suficiente. Na contramão desse egoísmo exacerbado, vem esses,  que não tem muito, mas decidem colocar de lado os seus problemas pessoais e saem para ajudar, colocando em risco a sua estabilidade emocional e financeira. Pen

Deus vai trazer as respostas

Em tempos difíceis, como nessa pandemia que estamos vivendo, confrontamos a nossas crenças em busca de respostas. É nesse momento de escuridão, de não saber como será o dia de amanhã, que nossa fé deve ser fortalecida, não temos outras alternativas além de crer no impossível, que Deus vai nos ajudar. É normal termos medo, é comum estarmos apreensivos com o nosso futuro, não sabemos o que vai acontecer com a saúde, com a economia, como será nos próximos meses, como serão sustentadas, as famílias? Essa aflição tem feito muitas pessoas enfraquecerem a sua fé, estão desacreditando que essa situação seja momentânea, que Deus traga uma solução. Esmorecendo diante dessas dificuldades, deixando esse desânimo dominar as suas ações, o seu sofrimento será ainda maior. Acredita, Deus existe e não vai permitir que se afunde, se junta, virtualmente, com pessoas animadas, gente que eleva a sua moral e te dá uma injeção de ânimo, por algum tempo, quando sentir que o tanque está um pouco vazio, trata

Mentiras, para dizer que não falei das dores

Falta uma porção de verdade, ou vergonha e medo de se expor, quando chega o momento para dizer sobre o que sentimos, ou seja, mentimos, quando não conseguimos dizer a verdade sobre os reais sentimentos daquele momento. A gente mente, quando os olhos estão tristes e dizemos que está tudo bem, com um sorriso regado de lágrimas. Mentimos quando omitimos situações, para não dizer nada, sobre os nossos fracassos. A frase comum "está tudo bem", nem sempre representa as reais condições, é uma metáfora, esconde o significado, camufla a verdade. Quando alguém pergunta, está tudo bem? A resposta mecânica e instantânea é dizer: Sim, está tudo bem e mudamos o teor da conversa, não prolongamos as explicações. Essa falta de verdade na sua fala, não permite que alguém te ajude, mesmo que seja em oração, quem perguntou acha que está tudo perfeito na sua vida e se até se constrange para falar sobre as dificuldades. Ás vezes, não temos intimidade com quem pergunta, mas na maioria das vezes n