Recolhendo penas

Retornei, recolhendo as penas que perdi na batalha da ida, com elas vou fazer as minhas asas, construir um memorial para lembrar dos meus erros, voar alto, sem avançar os limites, mas tendo a certeza de que cheguei em algum lugar, mesmo voando baixo em alguns momentos. Fui além dos limites impostos, cheguei a ser vencida pelo cansaço, no meio do caminho, mas recobrei as  forças, lutei contra a falta de fé e passei por cima de todos os obstáculos, mesmo com medo, a gente pisa e vai. Na volta, a gente para para pensar, revisa as estratégias, reabastece o corpo com novas energias, volta fortalecido pela sabedoria adquirida na ida. Quando a gente fala em retroceder, voltar atrás, pensamos em algo que não deu certo ou não aconteceu conforme desejado, mas a volta pode vir carregada de novos aprendizados, o tempo é diferente, há perspectivas boas para esse trajeto. Nunca pense em desistir de viver o novo, por medo de novos desafios, as asas feitas com as penas que caíram na ida, podem te levar longe, muito além do que pensa ser capaz de alcançar, a experiência é também companheira do sucesso e faz a gente acreditar que não devemos desistir de nada. Coragem, força, determinação e humildade para recolher o que fica no caminho, nos leva muito além, existe um mundo inteiro de possibilidades, acredita e vai, com asas novas, qualquer um pode aprender a voar... 

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