Cada um colhe o que planta

 Escolhi o caminho da paz, por não gostar de mares revoltos. Decidi brindar a vida com sorrisos, para não me afogar em lágrimas. Cumpri tudo o que prometi, para não ter parte com a mentira. Engoli muitos sapos, para não ser comparada com as cobras. Tive medo e não desisti, caminhei descalça quando alguns sapatos machucaram os meus pés. Sangrei até quase morrer, tentando parecer mais forte. Escondi as mágoas, guardei os rancores, pensando ser superior, testei todos os limites. Guardei muitas palavras, até que soubessem o que desejavam dizer. Busquei consolo nos braços de Deus, derramei rios de lágrimas na sua presença, não fui covarde, apenas entendi, que tem sentimentos que necessitam amadurecer, ao ponto de serem colhidos sem fazer sofrer. Se cada um colhe o que planta, algumas ervas daninhas ficam fora do jardim.  

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