PERDEMOS MAIS QUE GANHAMOS, AMIGOS
Alguém me disse, prima do coração, que com o tempo, a gente mais perde do que ganha amigos, por diversos motivos a balança pende para o lado da perda, nunca para o que ganha. Amigos ganhamos na juventude, na maturidade só contamos os que vão embora e a velocidade com que isso acontece é sem controle, não conseguimos proteger nenhum e nem sabemos os que irão embora mais cedo. Essa teoria da perda pode ser comprovada de forma simples, faz a conta de quantas pessoas queridas você perdeu nesse ano e quantas amizades novas, abriram as portas da sua vida? É duro perceber que nada é eterno, que pessoas morrem, que se dissipam como grãos de areia por entre os dedos, que se vão para sempre. O que podemos fazer quando aquele círculo enorme de gente se fecha e vamos ficando cada vez mais espremidos? Essa aliança pequena que sobra dos grandes círculos, faz pensar sobre a vida sem essa gente querida, como vai ser? Como lição de casa, com o passar dos anos, a vida nos ensina a valorizar cada vez mais os bons relacionamentos e não importa se são só amigos, só parentes, só filhos, só marido ou esposa, os que agregam momentos felizes devem ser preservados, em formol, se necessário.
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