A gente não sabe de nada

Sob a perspectiva individual, podemos pensar em um ser convicto sobre as suas crenças e verdades, o espelho reflete essa perfeição e a obra é completa. Quando a análise tem por base, também, o outro e as opiniões divergentes, falando em partes perfeitas e alguns defeitos, as chances chegam a 50%. Quando toma por base, o respeito e as diferenças,  a questão do direito e da razão desaparecem, começamos a pensar em um ser moldável ou maleável, capaz para se adaptar conforme as necessidades daquele instante, sem o percentual de acerto indicado em outras possibilidades, o outro então, passa a existir e as divergências perdem a importância. Vivemos de forma equivocada quando a vida gira em torno daquilo que pensamos ser o jeito certo. Se não considerarmos que, o erro não é exclusivo, que não somos detentores de toda a verdade, que a inclusão é também de opiniões e pontos de vista diferentes, seguimos na direção de mundos cada vez mais intransigentes, inimigos da palavra do outro e sem perspectivas para a paz. Enxergar as limitações, inclui agir com misericórdia diante das diferenças, entender que nem sempre sabemos de tudo, por vezes, o nosso conhecimento é insuficiente. A gente não sabe de nada, quando pensa que sabe tudo. Todas as imperfeições estão à mostra, para quem deseja mergulhar dentro de si mesmo e encontrar. Avalie os erros dos outros, sob a mesma perspectivas que avalia as suas verdades, a balança não deve ser desigual. Tem coisas que podemos fazer de forma diferente, contudo não quer dizer que, seja a única forma e que esteja sempre correta. Esse olhar sob novas perspectivas pode ser mais emocional e menos racional. A gente aprende, quanto respeita o espaço que não é nosso.

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