A matemática do amor

 Quando falamos das relações interpessoais, a vida é muito estranha, caminha por lugares difíceis de compreender, uma matemática confusa, a soma divide e a subtração multiplica, a conta não fecha nunca. Quanto mais de amor e dedicação se entrega, menos se recebe. O namorado que confessa o amor, é deixado de lado. A mãe que entrega a sua vida nas mãos dos filhos, provavelmente ficará sem ela, será desprezada, porque nunca saberão retribuir tamanho amor. O amigo que espera, fica só, ninguém liga se precisa de companhia. A conquista sem sacrifícios, não tem um valor imputado, tanto faz perder ou ganhar, tudo que é difícil, desperta um maior interesse. Não é fácil compreender esse jogo complexo, a única explicação plausível é que no fundo somos apenas animais humanos que não esqueceram o hábito da caça, o interesse é que nos alimenta e a fome é daquilo que não temos. Algum dia, a gente vai virar gente de verdade e  entender que amor de qualquer espécie não tem preço, não tem interesses é só amor e sentimento. 

Déa Corrêa

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