Morre quem não sabe amar

Morremos um pouco todos os dias e não morremos pela passagem do tempo, morremos pela aguçada percepção que não somos indispensáveis, chegamos a ser quase descartáveis, a vida segue sem a nossa presença. Assimilar esse conceito, causa certo desconforto, mas traz uma verdade para o nosso coração, não somos nada além do outro. Se não tiver um amigo, se não houver um amor, se não tiver uma família, vai aos poucos, desaparecendo, até deixar de existir. Vivemos enquanto marcamos a vida de alguém, se essa marca se apaga, desconstruímos a vida. Só existimos, pela percepção do outro sobre a nossa presença e esse outro é que faz a vida completa. Morre cedo o que não aprende a compartilhar. Morre cedo o que decide não dividir. Morre o que não aprende a se doar. Morre, o que não tem ninguém para amar. 

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