Desconstruindo velhos sonhos

Chega o tempo para desconstruir, colocar no chão os alicerces que não viraram paredes, derrubar as idéias velhas, cortar rente ao galho os ramos que não seguiram na direção certa. Há que se refazer os planos, buscar novas diretrizes, sem medo para admitir que não foi possível seguir pelo caminho planejado. Algumas das coisas que a gente planeja, não serão concretizadas, ficam somente as idéias. Alguns desses, já tem os alicerces construídos, faltam apenas algumas paredes e por vários motivos, a construção não se realiza. A gente devia ter uma caixa para guardar esses projetos, engavetados talvez não atrapalhassem as novas realizações, a caixa das perspectivas frustradas, uma caçamba que não seria recolhida, quantas informações seriam guardadas ali, com as devidas notificações ficariam para a posteridade, como um marco da quantidade de coisas que sonhamos e não realizamos, talvez servisse de experiências para as gerações futuras. Lá na frente, quando abrir a caixa, vai perceber que alguns daqueles projetos poderiam ter dado certo, se insistisse um pouco mais, e outros que estavam fadados ao fracasso e nunca seriam realizados. Os planos guardados, abririam espaço para que novas idéias surgissem, e novos projetos pudessem ocupar o espaço dos ideais frustrados. Quando colocamos a nossa felicidade em contraponto com essas frustrações, posso ser feliz sem isso, entendemos que reconstruir sob novas bases, alavanca as perspectivas da realização e não empatam os novos ideais. Resgatar as idéias antigas, incluir novas experiências, repensar o jeito de construir, faz parte do crescimento pessoal, conforme as coisas vão acontecendo, amadurecemos o jeito de pensar e sonhar em bases mais produtivas. Você é capaz para realizar, depende sobre quais condições deseja construir, algumas construções podem desabar em terrenos instáveis. 

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