Vivendo de aparências

Vivemos uma vida de aparências, sem necessidade de ser, só parecer. Não importa que não seja, desde que consiga mostrar. Ser pobre ou rico, é apenas questão de pontos de vistas divergentes, homens e mulheres com dinheiro, vivendo como se não tivesse, enquanto outros sem nada, andando como se fossem donos de tudo. Não é necessário ser educado e tratar bem todas as pessoas, importa que se escorregar nos seus modos, esteja certo que nada ficou registrado e o ofendido não formalize a queixa. Ainda que seja um canalha, que o seu comportamento quebre todas as regras politicamente corretas, se não for desmascarado, para a sociedade hipócrita que pertencemos, não há condenações. Não querem saber da verdade, não conta saber o profundo, se consegue manter as aparências, está tudo bem. Não precisam saber das suas dívidas, se as roupas de marca, o cartão e o carro importado conseguem esconder a sua condição. Se mora na periferia, importa frequentar os lugares da moda e agir como se morasse por  lá, mesmo que não haja dinheiro para arcar com as despesas. Viver de aparências não é tarefa fácil, algumas pessoas estão destruindo todas as suas conquistas porque querem fazer parte de uma sociedade que não tolera as pessoas comuns e para tanto estão andando e mergulhando de cabeça no abismo das vaidades.Conviver com gente comum é bom, não é tão ruim, há liberdade numa vida sem espelhos, um sorriso no rosto supre todas as necessidades. Para aqueles que amam, os olhos só enxergam o que há dentro do coração.
  

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