Ser mãe, não é brincadeira

Ser mãe não é brincadeira, é Ser de outro planeta
É descer a ladeira, sem colocar os pés nos freios
Emoção pura, nervos à flor da pele, certeza que vai parar
Ser extramente forte, que por um abraço, se desmancha inteira
Vive para apagar fogueiras, com os pés descalços
Acolhe, até os que nascem só no coração, não faz diferença
Passa a vida a procurar tesouros, escondidos bem no fundo,
dentro de cada filho seu, para fazer valer a pena
É esperar pelo café da manhã na cama e ouvir alguém dizer: quem vai fazer?
É gastar toda sua energia tentando pensar sobre o almoço e prever o futuro
Desvendando os lugares de perigo, na intenção de carregar os filhos grandes no colo, quando o chão se abrir sobre os seus pés
Ser mãe, é descobrir a fórmula do amor mais puro, e não se importar em não ter a patente reconhecida, sobre a mais importante descoberta do mundo.
É viver sempre à espera, plantando flores ou colhendo espinhos, na esperança que na primavera, suas flores coloridas, enfeitem todas as janelas
Ser mãe é não saber a diferença, entre risos e lágrimas, porque se o assunto são filhos, todas as emoções entram em erupção,
como um vulcão em plena atividade.
Ser mãe, é ser a dona do mundo, e desistir de tudo, para governar no lar 
 É abrir mão da vida, cultura de subsistência, arroz e feijão, para sempre.

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