Para fazer o mal, tem que deixar de ser gente

Nos torna humanos, a capacidade de enxergar o outro e do discernimento, sobre o certo e o errado, sobre o amor e o ódio, sobre o bem e o mal, sobre o que é bom e o que é ruim e essa capacidade nos transforma em seres capazes, para discernir sobre todas as nossas ações, a gente pode escolher e fazer do jeito que deve ser feito, para que não traga sofrimento para outras pessoas. Então, por qual motivo, não fazemos somente coisas boas? Aquelas que trazem um sorriso e enche de alegria o coração daquele que recebe. É simples, coisas boas atraem coisas boas. Atitudes de gentileza levam à retribuição, criando um bem querer globalizado, em cadeia as boas ações repercutem. Em algum momento, alguém decidiu quebrar essa corrente, não fazer a coisa certa, inseriu esse mal na ciranda da vida, e por causa disso, encontramos justificativas para todas as nossas más ações, usamos desse subterfúgio para dizer que só não fazemos o que deve ser feito porque alguém, lá atrás, não fez também. A gente se nivela por baixo, copia esse mau comportamento, cola e compartilha, tá justificado. Quando abrimos mão da capacidade do discernimento, de saber qual a direção certa para ir, voltamos e exterminamos a evolução, nos igualamos aos animais que só agem por instinto, apenas sabem se defender, proteger a sua sobrevivência, sem enxergar o outro. Nenhum erro, cometido sobre a sua vida, justifica uma vingança. Mesmo que a conta não feche, continue tentando acertar. Não há argumentos, capazes para justificar o que não deve ser feito. Aja conforme a capacidade que o torna superior, pensar antes de agir, fazer o que é certo sempre. Para fazer o que é mal, só se abrir mão do direito e deixar de ser gente. Gente só faz coisa boa.


 

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