Um filho, é obra das suas mãos

A decisão de ser mãe, vem acompanhada pela responsabilidade eterna sobre qual filho trazemos ao mundo. Todas as suas ações dizem respeito aos pais, não importa a idade, é da sua responsabilidade o que eles fazem de certo ou errado. Dizer que não obedece, ou não escuta o que diz, não redime a sua obrigação. Não adianta brigar, expulsar da casa, cortar relações, parar de conversar, proibir de entrar, e achar que está resolvido, não é possível esquecer que um dia criou e amou esse filho e abrir mão desse vínculo, não querer mais saber. Não importa se é mãe e pai biológicos ou adotivos, as responsabilidades são as mesmas. Foi você que escreveu a cartilha para sua educação. Eles vão carregar os nossos traços, todos os nossos defeitos, em porções duplicadas. Crie seu filho para viver em sociedade, respeitando regras e obedecendo as leis, desde pequeno ensine-o a reconhecer o espaço do outro. Há uma grande diferença sobre os filhos educados da forma correta, a liberdade excessiva, em algumas situações, fazem a gente criar pequenos monstrinhos, que pensam ser donos do mundo. O amor deve ser dosado com limites e quando você se omite de dizer não, abrimos espaço para que os filhos não sintam necessidade de parar diante do perigo. Essas brechas são imperceptíveis, em algumas situações a gente não se dá conta da gravidade, está tudo bem, foi só hoje. E amanhã já é tarde para ensinar. Tem coisas que não dependem de nós, os filhos escolhem caminhos que a gente não desenhou para eles, a bíblia fala que se você ensinar o caminho certo, em algum momento vão voltar, é essa certeza que deve permear o coração de todos os pais, que o filho sabe o endereço de casa.

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